Depois de tanto tempo...
O que dominava era o medo,
Entre aquelas duas almas
Olhares de desejos, sem pudor
Em toques sutis foram dispersos
Das amarras do passado
Sentiam a leveza da cumplicidade
Procuravam caminhos opostos
Para fugir das lembranças que nunca deixaram
De viver...
Pelas ruas andavam tortuosamente em busca
Do entrelaço, já cansados das avenidas tortas
Revelaram-se pelo caminho...
Desencarnados a emoção flagelava
Refletidos entre corpos a doçura
Do saber, entregavam-se em plenos
Segredos... Não permitindo o medo
E a amplidão afagada pela delicadeza do
simples, Amor.
simples, Amor.
